20.7.13

o medo acabou. acabou em nós, porque nós deixámos de existir. acabou nas manhãs de lã e na pele movediça.
agora, quem poderia trazer-me tamanha luz, não poderá ser mais que um beijo agridoce.
não saberei perder a consciência da tua tristeza e do teu coração desfeito. não saberei afastar-me o suficiente para desconhecer a tua nova capa de gelo. não saberei libertar-me da culpa.

isto deveria chamar-se, de agora em diante,

da culpa de ser inteiro

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